Opinião: A má educação perdeu

A má educação perdeu e mostrou que os maiores vencedores do 30º Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) foram a “coerência e o plano de lutas da categoria”. Mais uma vez ficou claro que não se chega a lugar algum por meio do radicalismo e o grupo que promoveu o protesto contra o Ministro da Educação, Fernando Haddad, por não possuir legitimidade na base nem representatividade na CNTE, acabou isolado até o encerramento do encontro.

Infelizmente, a falta de civilidade de uma facção radical fez com que os profissionais reunidos no 30º Congresso Nacional perdessem a oportunidade de ouvir do Ministro Fernando Haddad o seu compromisso de apoiar as articulações junto ao Congresso Nacional para a criação do piso salarial profissional nacional. Mas, apesar dos incidentes, a CNTE tem claro que o resultado do 30º Congresso Nacional foi positivo e democrático e que a entidade saiu fortalecida. Lamentavelmente, quem não acertou o dever de casa e ficou com nota ZERO foi uma minoria isolada de delegados participantes.

A nova diretoria executiva da CNTE repudia os atos de radicalismo que em nada contribuem para o fortalecimento do ensino público e reafirma que o momento é de união dos trabalhadores. Principalmente agora, em que o Presidente Lula se comprometeu a enviar uma Medida Provisória ao Congresso Nacional, caso o projeto de lei que estabelece o piso salarial nacional não seja aprovado até maio.

Diante desse compromisso, a CNTE convoca mais uma vez todos os profissionais de educação do país para uma ampla mobilização, já em março, com o objetivo de pressionar os parlamentares a aprovarem o piso o mais rápido possível, porque a prioridade número um da nova diretoria é com a valorização dos educadores e o piso é o ponto principal para que esse objetivo seja alcançado.

Pela melhoria da educação, vamos à luta!

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