Nova diretora do Góes Calmon desconhece procedimentos escolares

Desde julho, com a exoneração de diretores de escolas, pelo governo estadual, várias manifestações pipocaram em Salvador e em outros municípios baianos. Na segunda-feira, 3, os estudantes do Teixeira de Freitas fizeram uma grande manifestação na Avenida Joana Angélica, em Salvador, protestando pela exoneração do diretor do colégio.

Antes, estudantes de vários colégios fizeram o mesmo. Ainda no dia 3, professores do Góes Calmon procuraram a APLB-Sindicato para reclamar que a atual diretora, recém-nomeada pela Secretaria Estadual de Educação (SEC), Nair Ferreira, desconhece procedimentos elementares, tanto que não sabia que a caderneta de professores era única e não individual, como antigamente.

As professoras denunciam também que, além da inexperiência, a diretora implantou na escola um clima de terrorismo, com ameaças de devolver as atuais coordenadoras pedagógicas, e colocou policiais na frente da escola para impedir qualquer tipo de manifestação de alunos, pais e professores. No sábado, 1º de setembro, os pais foram convocados para uma reunião com os diretores.

Os professores que tentaram entrar na reunião foram impedidos pela direção que ameaçou chamar a polícia – que já estava à porta da escola -, se insistissem em participar da reunião. A comunidade alega que o governo está tomando decisões de forma arbitrária, sem respeitar os direitos democráticos da comunidade escolar.

A situação da escola Góes Calmon já é complicada há muito tempo, a escola estava sem direção há 5 meses, pois a ex-diretora Talândia Pinto Hunder não comparecia a unidade escolar afastada por licença médica, afirmam as professoras.

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