MST utiliza método de alfabetização cubano entre militantes

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deu início, nesta segunda-feira (5), em Alagoas, a aplicação de um novo método de alfabetização de jovens e adultos intitulado “Sim, eu posso”. O modelo de ensino é cubano e será aplicado para acabar com o analfabetismo entre assentados e acampados. Participarão do projeto 120 educadores do campo, um profissional de Cuba, além de técnicos da Secretaria de Educação do Estado, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), MST e demais organizações parceiras.
O método cubano inicialmente será adotado com um total de 10 mil famílias do MST, mas há a intenção de expandi-lo para combater o analfabetismo em todo o estado de Alagoas.

O “Sim, eu posso” é aplicado através de vídeo, com o auxilio de monitores, que ensinam a ler e escrever em 35 dias. No entanto, a integrante da direção nacional do MST, Débora Nunes, explica que a técnica destina-se apenas a primeira etapa do processo de escolarização.

“O que nós estamos propondo é utilizar o método “Sim , eu posso” no sentido de massificar a alfabetização de modo que as pessoas se apropriem do instrumento da leitura e da escrita e que depois disso haja um processo de continuidade, que aí vem com a escolarização continuando com a busca de parcerias com políticas públicas, programas e órgãos governamentais, e além disso, o outro processo fundamental que é o de formação política”, disse Débora.

O projeto de capacitação conta com apoio do governo do Estado e será realizado no Centro de Formação do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (Cepa).

Radioagência NP

Você pode gostar de ler também: