Empresa de Jorge Portugal recebeu R$6,8 milhões sem licitação em 4 anos. Irdeb e SEC foram pontes

Empresa de Jorge Portugal recebeu R$6,8 milhões sem licitação em 4 anos. Irdeb e SEC foram pontes

A propósito, o Jorge Portugal está posando de vanguarda com os seus aulões. E, contraditoriamente, no jornal que revelou os deslizes da sua contratação pelo governo. Vanguarda? Ele copia um modelo de aulas de escolas particulares, depois que essas unidades foram compradas por grupos norte-americanos, algumas há mais de dez anos. Então para relembrar o episódio do Jorge Portugal, releia o que foi publicado em 01 de julho.

A Tarde on line

POLÍTICA

Empresa recebeu R$ 6,8 milhões com dispensa de licitação

João Pedro Pitombo

Foto: Lúcio Távora | Ag. A TARDE

01/07/2012 às 23:08

| ATUALIZADA EM: 01/07/2012 ÀS 23:24 |

Estudantes numa das 384 aulas contratadas a fim de minimizar danos da greve

Capitaneada pelo professor Jorge Portugal, a empresa Abais Conteúdos Educativos e Produção Cultural acumulou pelo menos R$ 6,8 milhões em contratos com o governo do Estado nos últimos quatro anos – todos eles com dispensa ou inexigibilidade de licitação. Os contratos foram firmados com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), para realização dos programas televisivos “Tô Sabendo” e “É Bom Saber”, e com a Secretaria de Educação do Estado (SEC).

Orçado em R$ 1,6 milhão, o último contrato firmado teve por objetivo a organização de 384 aulões preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O caráter emergencial da contratação despertou críticas de deputados de oposição e de sindicalistas ligados ao movimentos dos professores. Portugal alega que os questionamentos são infundados: “Estou sendo bombardeado por um sensacionalismo moralista. Este projeto é sonho dourado de qualquer aluno da rede pública ou particular, pois reúne professores dos melhores colégios e cursinhos”.

Em nota encaminhada ao A TARDE [leia íntegra – arquivo em PDF], a SEC argumenta que o contrato emergencial foi assinado para “minimizar os prejuízos causados pela greve dos professores aos estudantes concluintes do ensino médio da rede estadual que vão prestar provas do Enem e outros vestibulares”.

Segundo a secretaria, os requisitos para a escolha da Abaís foram a “capacidade técnica, pedagógica e de infraestrutura” da empresa. Os eventos vão envolver cerca de 100 professores, além de uma infraestrutura de serviço de sonorização, palco, iluminação e filmagem dos aulões para veiculação na internet.

. Leia reportagem completa na edição desta segunda-feira (2) do Jornal A TARDE. Para assinantes, acesse a versão digital

Incrível! A reportagem no A TARDE on line “sumiu” por volta das 9h30 desta segunda-feira. O que terá acontecido? Felizmente foi a manchete do jornal impresso. E esta não pode ser apagada.


No Bahia Notícias

A empresa dirigida pelo professor baiano Jorge Portugal já acumula cerca de R$ 6,8 milhões em contratos com o governo da Bahia nos últimos quatro anos, todos eles com dispensa ou inexigibilidade de licitação. De acordo com reportagem do A Tarde, os contratos entre a Abais Conteúdos Educativos e Produção Cultural foram firmados com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), para realização dos programas televisivos “Tô Sabendo” e “É Bom Saber”, além da Secretaria de Educação do Estado (SEC). O último contrato firmado, orçado em R$ 1,6 milhão, visa a organização de 384 aulões preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O caráter emergencial da contratação despertou críticas de deputados de oposição e de sindicalistas ligados ao movimento grevista dos professores da Rede Estadual de Ensino. Portugal alega que os questionamentos são infundados. “Estou sendo bombardeado por um sensacionalismo moralista. Este projeto é sonho dourado de qualquer aluno da rede pública ou particular, pois reúne professores dos melhores colégios e cursinhos”, justificou. Em nota encaminhada ao diário baiano, a SEC informou que o contrato emergencial foi assinado para “minimizar os prejuízos causados pela paralisação” e os requisitos para a escolha da empresa do educador foram a “capacidade técnica, pedagógica e de infraestrutura” da companhia. Os eventos devem envolver cerca de 100 docentes, além de uma infraestrutura de serviço de sonorização, palco, iluminação e filmagem dos eventos para veiculação na internet.


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