Em audiência na Câmara, APLB contribui com propostas para a LOM

Em audiência na Câmara, APLB contribui com propostas para a LOM

 

Fotos: Getúlio Lefundes

A APLB-Sindicato participou na manhã de segunda-feira, 7, da audiência pública realizada pela Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Salvador, no anexo da Câmara, Edifício Bahia Center que teve como tema a “Educação na Lei Orgânica do Município de Salvador”. Diretores e educadores da base marcaram presença no evento, visando contribuir e acompanhar as emendas propostas que dialogam diretamente com a educação.

Em suas intervenções, os representantes dos educadores municipais abordaram sobre o panorama da educação no município, destacando desde as questões estruturais e físicas das escolas, a desvalorização dos profissionais, que estão há três anos sem reajuste salarial, a importância da gestão participativa e da autonomia das escolas, e solicitaram o acompanhamento da Comissão de Educação da Câmara diante dos prazos não cumpridos do Executivo com relação à eleição de gestores e o não estabelecimento da Mesa Permanente de Negociação da Educação. 

Professores das redes municipal e particular do ensino fundamental apresentaram emendas para serem analisadas pela Comissão de Educação, Esporte e Lazer, da Câmara Municipal de Salvador para serem acolhidas na nova Lei Orgânica do Município (LOM). As propostas foram entregues para o vereador Uziel Bueno (Podemos), presidente da Mesa. O momento de escuta e debate é fundamental para que a LOM possa ser aperfeiçoada  em seus diversos aspectos, seja no esporte, no lazer e na educação.

O diretor da APLB-Sindicato, Marcos Barreto, compôs a Mesa da audiência pública e, além de contribuições para o enriquecimento do debate, declarou que a segurança pública é sobrecarregada quando a educação fracassa. “Existe uma violência sistemática para com o oferecimento de educação por parte do município. Os professores não são valorizados. Cargos em creches que deveriam ser exercidos por profissionais qualificados e formados acabam sendo realizados por pessoas que são muito pouco remuneradas”, pontuou Marcos.            

 

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