ARTIGO – POR PAULO FILGUEIRAS – “Agora é a PANDEMIA do CORONAVÍRUS. Como vive o MUNDO?”   

ARTIGO – POR PAULO FILGUEIRAS – “Agora é a PANDEMIA do CORONAVÍRUS. Como vive o MUNDO?”  

 

ARTIGO – POR PAULO FILGUEIRAS

Agora é a PANDEMIA do CORONAVÍRUS. Como vive o MUNDO?

 QUE FENÔMENO É ESSE?

Quais serão as causas dos conflitos da humanidade no final da segunda década do Século XXI?

Com certeza carece de uma pesquisa científica com profundidade. Vivemos uma crise do capitalismo que vai além da crise de 1918 a 1929. O mundo parece voltar a efervescer. Vivemos num caldeirão, quem sabe até numa panela de pressão em tempo de explodir. Chego a pensar que a humanidade vive e experimenta o caos. Não quero ser pessimista tanto assim, até porque aprendi com a minha existência “que as dificuldades são as maiores probabilidades para o indivíduo crescer na vida” ouvi essa frase na UFBA. Quando me deparo diante do caos e das dificuldades humanas que são espirais, naturais e/ou cíclicas a depender do ponto de vista, concepção…, respiro fundo e vejo uma saída na frase que também aprendi quando Professor, “que diante de uma dificuldade mude de estratégia”.

Ao estudar um pouco filosofia e ética compreendi que ética é um conjunto de valores e princípios que usamos para decidir as questões da vida. Eu quero, Eles querem, Nós queremos. Eu devo, Eles devem, Nós devemos. Eu posso, Eles podem, Nós podemos. Esses valores e princípios podem ser individuais e coletivos.

Quando eu vejo aquela imagem de uma criança morta – AILAN – bem vestida de sapato e debruço na beira do mar em praia turca, vindo da Síria, fugindo dos horrores da guerra, penso que Ela irá representar muito bem o símbolo da crise do capitalismo e da ética no século XXI.

Agora na PANDEMIA do CORONAVÍRUS não é apenas um AILAN, são adultos empilhados e jogados nas covas dos cemitérios do mundo, lembram das imagens mostradas pela televisão em vários países e Estados do Brasil entre eles o Estado do Amazonas? Hoje 05 de setembro de 2020 temos 126 mil mortes e no mundo 870 mil podendo chegar a 4 milhões até o fim do ano, segundo o Institute for Health Metrics and Evaluation. Diante dos fatos e dados expostos, pergunto:

Eu quero? Eu devo? Eu posso? Eis a questão. Decifra-me se es capaz. A Ciência em suas indagações e hipóteses com muita pesquisa e esforço encontrará respostas as indagações teóricas e práticas. E os governantes? Querem, devem, podem?

Em 2015 fiz essa reflexão para bem pertinho de mim. Gosto desta frase. “Um minuto deixe-me pensar”. Gosto de fazer comparações. A violência e a paz. Aqui em Salvador vivemos em relativa paz temos em média cinco assassinatos dia. Em Camaçari provavelmente é bem maior por razões da grande circulação de pessoas em busca do trabalho e riqueza. Mas porque é tão violenta?

Na Europa temos trezentos e cinquenta mil refugiados vivendo amontoados sem a menor condição e dignidade humana. Aqui no Brasil já assistimos ao filme muito semelhante com os nossos imigrantes que vieram fugindo da guerra e em busca de trabalho para sobreviverem.

Será que a humanidade ainda não aprendeu a lição, lembram das histórias da gripe espanhola e da pintura GUERNICA de Picasso que nos ensinou sobre os horrores da guerra? Há! como podemos esquecer de Hiroshima e Nagasaki?

Retornemos para a questão dos princípios que uso ou usamos na ética:

  1. a) Tem coisa que Eu quero, Eles querem, Nós queremos, mas, não devo, não devem, não devemos.
  2. b) Tem coisa que Eu devo, Eles devem, Nós devemos, mas, não posso, não podem, não podemos.
  3. c) Tem coisa que Eu posso, Eles podem, Nós podemos, mas, não quero, não querem, não queremos.

Em 2015 participamos de uma caminhada pela paz no Município de Camaçari. Convido os Senhores para essa reflexão agora em 2020.

E você tem paz de espírito? “É sabido que a paz de espírito vem quando, aquilo que você quer é aquilo que você pode e o que você deve”.

O capitalismo em CRISE, para refletir.

Viva a Vida

Sou um dos SOBREVIVENTES,

FORA PANDEMIA

FORA CORONAVÍRUS

FORA COVID-19

FORA OS DESTRUIDORES DA HUMANIDADE.

 

Por Paulo Filgueiras

Salvador, 05 de setembro de 2020 (Reescrito nesta data cinco anos depois).

 

 

 

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