APLB PRESSIONA GOVERNO A ESTENDER SUSPENSÃO DE AULAS PARA TODO O ESTADO

APLB PRESSIONA GOVERNO A ESTENDER SUSPENSÃO DE AULAS PARA TODO O ESTADO

Os secretários da Saúde e Educação do estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas e Jerônimo Rodrigues, receberam 19 entidades representantes da área de ensino na tarde desta segunda-feira (16) que solicitaram medidas contra a disseminação do coronavírus na rede escolar do estado. Todos os dirigentes das organizações presentes, entre elas, a APLB, o Conselho Estadual de Educação, reitores de todas as universidades federais e estaduais, bem como dos institutos federais de Educação da Bahia foram unânimes sobre a necessidade de suspensão de aulas em toda a Bahia, devido a forte tendência de contaminação do Covid-19. Na reunião, os dirigentes solicitaram do governo a interrupção total das aulas a partir desta quarta-feira (18). Na ocasião, a APLB entregou ofício da entidade  solicitando a medida (Veja abaixo).

Ao final do encontro, os participantes foram surpreendidos com a notícia de que o governador Rui Costa determinou a suspensão das aulas apenas nos locais onde havia contaminação, ou seja, Salvador, Feira de Santana e Porto Seguro. As ações serão publicadas em decreto na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (17).

“De imediato, protestamos, os reitores reclamaram. Em nome da APLB, critiquei o desconhecimento do governo em relação a rede de ensino. Temos muitos profissionais que moram na capital, mas trabalham em cidades vizinhas. Boa parte dos professores de Porto Seguro, por exemplo, mora em municípios da região. Então é absurda e perigosa a posição do governo estadual”, disse Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB.

De acordo Rui, a discussão com o governo continuará, no sentido de ampliar o cancelamento das aulas no entorno das regiões metropolitanas e em todos os municípios do estado da Bahia.

“O governador se manteve intransigente, ignorando os riscos, para satisfazer o desejo do sistema financeiro. Portanto, as entidades presentes se uniram a decisão da APLB de responsabilizar o governo pelas mortes que possivelmente ocorrerem por conta deste vírus. Ficamos de criar um comitê para acompanhar o desenvolvimento das ações de prevenção e seguir pressionando o governo estadual”, concluiu.

 

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