APLB-Sindicato e trabalhadores em educação realizam grande ato em frente à SMED

APLB-Sindicato e trabalhadores em educação realizam grande ato em frente à SMED

Os trabalhadores em Educação do município de Salvador, liderados pela APLB-Sindicato, no segundo dia da mobilização em defesa dos direitos da categoria e na luta contra os desmandos do Executivo Municipal! Na manhã desta terça-feira, 11, um grande ato em frente à Secretaria Municipal da Educação (SMED), na Avenida Garibaldi, marcou o primeiro dia da paralisação de 48 horas dos trabalhadores.

A manifestação vitoriosa contou com a presença de aproximadamente mil professores, coordenadores pedagógicos e funcionários das escolas, além de pais, estudantes e representantes da APLB. Faixas, cartazes, apitos, carro de som e percussão foram utilizados para mobilizar não só a categoria, mas também os pedestres e motoristas que passavam pelo local.

A professora Karine Regina, da Escola Martagão Gesteira, ressalta que a participação no protesto é uma forma de educar para a cidadania. “Estou aqui porque, como professora, entendo que o que está acontecendo em Salvador é um abuso. ACM Neto está abusando da gente e tirando os direitos das crianças. A gente faz aula não só na escola, mas também na rua, gritando à comunidade que a nossa escola não tem água, fardamento nem papel higiênico, e o prefeito está fechando os olhos para isso. A nossa luta não é só por reajuste, mas por melhores condições de trabalho e para ensinar aos nossos alunos o que é lutar pelos nossos direitos”, enfatiza.

A luta dos trabalhadores em Educação também conta com o apoio da comunidade escolar, que reconhece a importância de manifestações como esta para a conquista de direitos que vão beneficiar os estudantes. Este é o caso de Alessandra de Freitas, mãe de dois alunos da Escola Paulo Mendes de Aguiar, que participou do protesto juntamente com os trabalhadores. “Eu apoio porque a escola está um caos, e os professores precisam reivindicar os direitos deles. Vou apoiar sempre o que é justo e ir para a rua. Quando o professor é valorizado, melhora a qualidade da educação dos meus filhos e dos outros estudantes”, alerta.

“Estou revoltada com tudo isto que está acontecendo. O prefeito diz que tem merenda e farda mas, há dois anos, a escola não tem. Também não chegam livros e materiais didáticos, o que me deixa revoltada”, afirma Lindiele Lima, também mãe de aluno.

Assista um trecho da manifestação:

Após o ato em frente à SMED, a APLB-Sindicato se reuniu com representantes de escolas para dar seguimento à preparação das atividades da agenda de paralisação, que segue na tarde desta terça, com uma vigília dos trabalhadores e centrais sindicais na Praça da Piedade, a partir das 15h, para acompanhar a votação da Reforma Trabalhista no Senado.

Já na manhã desta quarta-feira, 12, a categoria volta às ruas para se manifestar contra o descaso com a Educação municipal e as reformas da Previdência, Trabalhista e a Terceirização, que o governo ilegítimo de Temer quer impor à população brasileira, arrancando os direitos de seus trabalhadores. A concentração acontece às 8h, em frente ao Shopping da Bahia (Iguatemi).

Durante as atividades, a categoria mobiliza a população de Salvador para a luta, distribuindo cartas sobre os motivos das manifestações e a conjuntura política atual. Confira:

 

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O ato vai marcar o primeiro dia da paralisação de 48 horas da categoria, que se mantém unida contra o descaso do Executivo Municipal em relação às reivindicações dos trabalhadores.

Os participantes devem levar cartazes, faixas e os relatórios das escolas. Vamos mobilizar a categoria e nos manter firmes em nossa luta!

Também nesta terça, os trabalhadores da Educação se reúnem na Praça da Piedade, a partir das 15h, juntamente com representantes de outras centrais sindicais, para acompanhar a votação da Reforma Trabalhista.

Fora Temer!

Nenhum Direito a Menos!

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