Repercute na Imprensa manifestação promovida pela APLB, na Praça da Piedade. O Piso é Lei!
A manifestação promovida pela APLB-Sindicato na manhã de quarta (22/03), na Praça da Piedade, pelo Dia Nacional de Luta em Defesa do Piso repercutiu na grande Imprensa. A mobilização dos trabalhadores em Educação que paralisaram as atividades nas redes estadual e municipal de ensino de Salvador pautou diversos veículos de comunicação, como o Jornal A Tarde, TV Bahia, Record, Metro1, etc . Veja abaixo alguns sites:
A TARDE:
Professores fazem paralisação e aulas são suspensas nesta quarta
O ato nacional reivindica direitos trabalhistas e piso salarial
A categoria decide nacionalmente o piso salarial e os movimentos de paralisação para reforçar as negociações –
Professores da rede municipal e estadual da Bahia realizaram na manhã desta quarta-feira, 22, um ato para reivindicar direitos trabalhistas da categoria, como a defesa do piso salarial do magistério, revogação do novo ensino médio, valorização dos profissionais da educação e por mais investimentos no setor. O protesto, que aconteceu por volta das 9h, na praça da Piedade, em Salvador, também provocou a suspensão das aulas em todo o estado.
Neste dia, a categoria decide nacionalmente o piso salarial e os movimentos de paralisação para reforçar as negociações. A mobilização é organizada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), com apoio de entidades como a APLB-Sindicato, na Bahia. A entidade estadual afirma que o piso atual é de R$ 2.600 e o que a categoria pretende é R$ 4.420,55. Em um cenário que a prefeitura de Salvador acate o pedido da categoria, representaria um aumento de 68% para chegar no resultado desejado, segundo o sindicato.
Segundo o coordenador geral da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, a manifestação não atrapalhou o trânsito na região. “Hoje a praça está lotada e nós decidimos manter aqui por causa das diversas atividades que serão realizadas. Além desse ato, a praça recebe música, rodas de debates, ações sociais, como aferição de pressão arterial gratuita, estamos distribuindo pipoca para as pessoas aqui, entre outras coisas”, declarou ao Portal A TARDE. Nas 17 regionais da APLB distribuídas pela Bahia também serão organizados atos com paralisação.
Atualmente, a estimativa do quantitativo de professores, feita pelo sindicato, é de 40 mil docentes na rede estadual e 6 mil na rede municipal de Salvador.
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia, informou que “respeita o direito de livre manifestação dos professores e, embora a implementação do Novo Ensino Médio na Bahia atenda às legislação federais vigentes, a partir de 2018, a SEC realizou uma série de atividades, como consultas públicas e escuta de estudantes, professores e das comunidades escolares; encontros formativos com os gestores e coordenadores pedagógicos da rede estadual; e a elaboração do Documento Curricular Referencial do Estado da Bahia (DCRB)”.
Sobre o piso, a SEC ressaltou, em nota enviada ao Portal A TARDE, que em 2022, a categoria já recebia acima do piso, “ou seja, R$ 5.054,43 considerando o piso nacional de R$ 3.850 mais os 31,18% da regência de classe, para 40 horas”.
“Ainda como parte da valorização da carreira do magistério público estadual, está em fase final o concurso público para 1.806 professores e 307 coordenadores pedagógicos, com divulgação do resultado final prevista para o 18 de abril. A qualificação e a promoção dos trabalhadores da educação, bem como a requalificação física da rede estadual de ensino – que já ultrapassou R$ 5 bilhões de reais em investimentos – são exemplos de ações do Governo do Estado para melhorar a qualidade do ensino público e as condições de trabalho da categoria”, diz o texto da pasta responsável.
Em nota, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou que “mantém um diálogo democrático, transparente e permanente com os professores e sua representação, a APLB. Neste ano, inclusive, já estão sendo realizadas reuniões para discutir as reivindicações da categoria. Ressalte-se que há um esforço genuíno da Prefeitura para atender as pautas apresentadas e construir junto com a representação sindical o melhor acordo possível de valorização da categoria”.
METRO 1 – EDUCAÇÃO
Professores fazem ato na Praça da Piedade pela revogação do Novo Ensino Médio
Mobilização faz parte de movimento nacional e também pede pagamento do piso salarial do Magistério
Foto: Reprodução/Redes Sociais/APLB
Professores e trabalhadores da Educação se reuniram, na manhã desta quarta-feira (22), na Praça da Piedade, em Salvador, para protestar contra o Novo Ensino Médio. O ato, que começou às 9h, faz parte de um movimento nacional que luta pela revogação da política educacional.
A mobilização, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com apoio de entidades como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), também pede o pagamento do piso salarial do Magistério, a valorização dos profissionais da Educação e mais investimentos no setor.
Ao menos outras dez capitais participam da manifestação nesta quarta. A proposta do Novo Ensino Médio instituída na legislação brasileira em 2017, durante a gestão Michel Temer (MDB), é criticada por ter sido feita sem a consulta de estudantes e educadores. A nova organização prevê um núcleo básico comum a todos os estudantes, dividido em quatro áreas de conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas e sociais).
Nesta terça-feira (21), o presidente Lula (PT) afirmou que a reforma do ensino médio será alterada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, após um debate público sobre o tema.
PNOTÍCIAS
Salvador: Professores se reúnem para protestar contra o Novo Ensino Médio; confira
Proposta do Novo Ensino Médio é criticada por ter sido feita sem a consulta de estudantes e educadores
A manhã desta quarta-feira (22) foi marcada por um protesto de professores e trabalhadores da educação, na Praça da Piedade, em Salvador. Ato começou às 9h e faz parte de um movimento nacional que luta contra o Novo Ensino Médio e pede revogação da política educacional.
A mobilização, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com apoio de entidades como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), também pede o pagamento do piso salarial do Magistério, a valorização dos profissionais da Educação e mais investimentos no setor.
Ao menos outras dez capitais participam da manifestação nesta quarta. A proposta do Novo Ensino Médio instituída na legislação brasileira em 2017, durante a gestão Michel Temer (MDB), é criticada por ter sido feita sem a consulta de estudantes e educadores. A nova organização prevê um núcleo básico comum a todos os estudantes, dividido em quatro áreas de conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas e sociais).
Nesta terça-feira (21), o presidente Lula (PT) afirmou que a reforma do ensino médio será alterada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, após um debate público sobre o tema.
Com apoio da CTB, educadores fazem atos pela implementação do Piso Nacional do Magistério e paralisam atividades em todo o país
Os profissionais da Educação de todo o país paralisaram as atividades nesta quarta-feira (22) e realizaram atos nas principais cidades para cobrar a implementação do Piso Nacional do Magistério.
A mobilização, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e apoiada pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), pediu ainda a revogação do Novo Ensino Médio, a valorização dos profissionais e mais investimentos no setor.
“Hoje é um ato nacional. Um dia de luta e mobilização, em defesa da aplicação do reajuste do Piso Nacional do Magistério, de 14,95%, nas carreiras, nos magistérios municipais e estaduais, em todo o Brasil. Nós paralisamos as atividades na rede estadual do Ceará e em algumas escolas municipais, porque os prefeitos e o governador Elmano [de Freitas, PT] ainda não cumpriram o piso”, afirmou o secretário de Comunicação da CTB-CE, Alessandro Carvalho, durante protesto em frente à Assembleia Legislativa, em Fortaleza. No interior, as mobilizações ocorreram nas sedes da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede).
Na capital baiana, os protestos foram puxados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) na Praça da Piedade, no centro de Salvador. “O Novo Ensino Médio vai ampliar a desigualdade social entre os estudantes da rede pública e privada. Condena a juventude pobre a se contentar com um curso técnico, o básico de uma educação precária e não alcançar a universidade. É a desconstrução do futuro e a redução da carga horária de professores. Defendemos uma educação igual para todos”, discursou o coordenador geral da APLB, professor Rui Oliveira.
A CNTE quer o reajuste do Piso Nacional do Magistério e cobra que o governo federal encaminhe a regulamentação da Lei de Diretrizes e plano de carreiras. De acordo com a entidade, apesar de garantido em lei desde 2008, o piso ainda não é cumprido por todos os estados e municípios. Além disso, o reajuste anual garantido aos educadores e educadoras não se estende a todos os trabalhadores e trabalhadoras devido a medidas que ainda não foram adotadas pela União.
Com informações da CTB-BA, APLB e CNTE.