O 33º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aprovou neste domingo (15) o indicativo de Greve Geral para o dia 15 de março. A APLB-Sindicato mantém posição de apoio à greve, no período de 15 a 25 de março, com a realização de várias atividades políticas.
A mobilização da Confederação e entidades filiadas tem como principais reivindicações o fim ao golpe de Estado no Brasil, a não aprovação da reforma previdenciária e pelos investimentos necessários e previstos no Plano Nacional de Educação (PNE). Cada estado também poderá agregar os seus eixos específicos e locais.
De acordo com o presidente eleito da CNTE, Heleno Araújo, está previsto para o dia 8 de março deste ano a realização de assembleias deliberativas, com atos e passeatas, para deliberar sobre a Greve Geral. Também será formada uma coordenação nacional de greve geral com membros da diretoria executiva da CNTE e um representante de cada sindicato filiado.
O professor Rui Oliveira afirma que a APLB-Sindicato apoia a paralisação com avaliação no dia 25 de março. “Depois da avaliação a categoria é que dirá qual caminho seguir”, diz Rui.
Mudança no Estatuto
Além do indicativo, os delegados também aprovaram uma renovação do estatuto da CNTE que amplia de três para quatro anos o mandato da diretoria executiva. A justificativa da Articulação Sindical/CTB/CSD/O Trabalho/MS, entidades que propuseram a mudança, é que a alteração adequa a CNTE às estruturas estatuárias da CUT e da Internacional da Educação, além de reduzir os custos burocráticos sem prejudicar os debates políticos.
Com as novas resoluções aprovadas, também será dever da CNTE incluir na estrutura diretiva da entidade um departamento específico para a juventude da educação. Resoluções sobre Política Educacional, Balanço do CNTE, Políticas Permanentes e Plano de Lutas também foram aprovadas.
Na manhã desta sexta-feira, ocorre o painel sobre política sindical, mediada pelo coordenador da APLB-Sindicato, Rui Oliveira. A mesa terá as intervenções de João Felício (CUT), Adilson Araújo (CTB), Janelei Albuquerque, Jandira Uehara, além de representantes da Intersindical e Conlutas.
Na primeira reunião do Conselho Nacional de Entidades (CNE), da CNTE, de 2017, nesta quinta-feira (12), diversos assuntos de interesse dos educadores estiveram na pauta de debates, entre eles, o reajuste do piso salarial. A reunião ocorreu durante o 33° Congresso Nacional da CNTE, em Brasília.
Cerca de 2.500 representantes da Educação do Brasil e de diversos países estarão reunidos desta quarta-feira (11) até domingo (15), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília-DF, para o 33º Congresso Nacional da CNTE.
Para o presidente da CNTE, Roberto Leão, o Congresso será um momento muito enriquecedor. “Essa troca de experiências entre profissionais de todo o mundo, nos dará mais subsídios para juntos continuarmos na luta por uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade”.
“Paulo Freire: Educação Pública, Democracia e Resistência” esse é o tema do Congresso, que tem como objetivo discutir e avaliar os rumos, avanços e retrocessos da legislação e eleger a nova diretoria da Confederação para a gestão 2017-2020.
Dentre os assuntos que serão destaques no encontro estão: as conjunturas internacional e nacional, as políticas educacional e sindical, o balanço político, as políticas permanentes e o plano de lutas da categoria.
Seminário Internacional
No primeiro dia de programação (11/1), será promovido um Seminário Internacional, com a presença de representantes de diversos países, como Argentina, Paraguai, Uruguai, Portugal, Angola, Suécia, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Noruega, Haiti e Canadá, além do movimento social brasileiro.
As organizações convidadas irão exibir trabalhos relacionados aos desafios educacionais de seus países, projetos dos movimentos sindicais envolvidos com o tema e ainda apresentar um panorama geral do assunto em suas regiões.
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