APLB cobra SMED sobre denúncias de fechamento de escolas em Salvador

APLB cobra SMED sobre denúncias de fechamento de escolas em Salvador

Professores, pais e alunos das escolas municipais Presidente Médici, de Paripe, e Alan Kardec, da Graça, procuraram a APLB-Sindicato para denunciar a decisão da Secretaria Municipal de Educação de fechar estas duas unidades escolares. A APLB vem acompanhando esta questão, que já aconteceu com outras unidades da rede, sempre se colocando veementemente contra o fechamento de escolas, e na defesa da ampliação do número de unidades e de vagas, a fim de atender à demanda reprimida de crianças e jovens que estão fora  da escola no município de Salvador.

Diante disso, a direção da APLB enviou documento à SMED solicitando reunião para questionar sobre os motivos desta decisão da secretaria, exigir o não fechamento das escolas e cobrar saídas que não prejudiquem a comunidade escolar destas unidades.

Presidente Médici

Segundo as informações, a Escola Municipal Presidente Médici, localizada na Estrada da Cocisa, em Paripe, se encontra com os dias contados, pois, por determinação da SMED, deverá fechar as portas no final deste ano letivo. Segundo a Secretaria, os alunos serão relocados para outras cinco escolas da região.

A comunidade está muito preocupada com os destinos de seus filhos, haja vista a existência de conflitos e falta de segurança no bairro, pondo em risco a vida das crianças. Os pais estão temerosos e se negam a mandar os filhos para as escolas indicadas.

Com 47 anos servindo aquela comunidade, a Escola Presidente Médici pertencia à rede estadual de ensino, porém em 2003 foi municipalizada. A unidade oferece ensino do 1º ao 5º ano.

Alan Kardec

Já com relação à Escola Municipal Allan Kardec, localizada no bairro da Graça, os professores informam que, após duas semanas de reunião com o Gerente José Mario, o mesmo reafirmou ser desejo irrevogável do secretário de Educação o fechamento da unidade.

A escola funciona no Grêmio Espírita há 93 anos e seu IDEB é um dos mais altos da GRE Centro, sempre na casa dos 5.5. Salas cheias e uma ótima relação com a comunidade do Calabar e adjacências, bem como manifestação de mães e alunos na porta da escola, com apoio da PM, não foram levadas em consideração pela gestão municipal.

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